REFLETINDO….

Às vezes a gente para pra pensar né… e vê como as coisas mudam na vida, e como o mundo dá voltas. Às vezes acontecem mudanças muito grandes na vida da gente, e nem entendemos porque aquilo aconteceu, muitas vezes não conseguimos ou não queremos aceitar… é dificil acreditar que talvez aquilo seja o melhor pra gente, principalmente quando é uma mudança que nos desliga de coisas ou pessoas com as quais éramos muito ligados. Mas essas mudanças não trazem só sofrimento, geralmente trazem coisas boas também. Passamos a ter uma nova rotina, fazer coisas diferentes, que antes não fazíamos, descobrimos um lado diferente da vida, coisas novas e que também nos fazem muito bem. Quebramos a cara nessa vida nova, aprendemos muito com nossas ações, atitudes. Passamos por situações que nos ensinam muito, seja por errarmos ou mesmo por ouvir experiências daqueles que de alguma forma já passaram pelo que estamos passando. Aprendemos muito, passamos a ver as coisas e as pessoas de um modo diferente, aprendemos a dar valor a pequenas coisas, que são realmente importantes. Descobrimos o valor de uma amizade, daquele amigo que te escuta sempre, que te dá conselho, que se diverte com você, mas que também está lá quando você precisa de alguém que te ouça ou de um ombro pra chorar. A gente cresce, amadurece! E quando a gente olha pro passado, vê que a vida que tivemos e que temos foi sempre cheia de momentos bons que fizeram com que ela valha muito a pena. O presente é bom, mas o passado também foi, e assim acreditamos e esperamos que o futuro também seja. Que a vida continue trazendo sempre surpresas boas, e que as ruins nos ajudem a sempre mais crescer e sermos fortes! Mas às vezes a gente olha pro passado e sente saudade. Sentir saudade significa que vivemos coisas boas, que valeram a pena, que a gente foi feliz. O problema é quando junto com a saudade vem uma vontade de voltar àquela vida, e isso nem sempre é possível… pior ainda é a dúvida. Às vezes achamos que queremos aquela vida de novo, mas bate um medo, uma insegurança… e não sabemos realmente o que queremos dessa vida. Sentimos falta daquilo que tínhamos e agora não temos mais, mas há circunstâncias em que não é simples tomar uma atitude pra tentar voltar a tê-las, porque temos medo. E nao é medo de tentar e não conseguir. É medo de que não mais dê certo como dava antes, de que aquela vida que tínhamos e na qual éramos felizes, talvez não nos faça feliz agora… insegurança. E é muito difícil passar por isso, mas temos que ter forças, acreditar sempre que o melhor vai acontecer. É claro que não podemos esperar sentados e achar que o destino se encarrega de tudo. Precisamos fazer a nossa parte sim! Mas pra isso é preciso medir nossas ações, pra que elas não acabem por nos machucar, e mais importante, pra que não machuquem ninguém a nossa volta, pois mesmo que não sejamos perfeitos,e não somos, erramos muito, isso é natural. Estranho seria se não errássemos nunca. Mas os erros servem pra nos ensinar a agir de forma mais prudente e é isso que devemos fazer. Arriscar sim, pra quem sabe ser feliz, mas não podemos arriscar com os sentimentos de outras pessoas, eu pelo menos não gosto da ideia de que alguém se machuque por um erro meu, sei que às vezes é inevitável, mas prefiro tomar esse cuidado.

Aprendemos com nossos erros, aprendemos muito durante a vida. Aprendemos principalmente a reconhecer aquilo que verdadeiramente merece valor, e mesmo que às vezes não possamos demonstrar, acabamos dando esse valor, porque às vezes vemos uma coisa e idealizamos ela, mas quando chegamos perto, vemos que ela não era como pensávamos. Não porque seja uma coisa ruim, mas porque sonhamos com algo diferente, ou esperávamos por algo diferente, algo mais parecido com o nosso modo de ser, mais familiar. Talvez seja só tentar, dar uma chance que tudo pode dar certo, mas às vezes as coisas não acontecem como a gente quer, ou como idealiza. Coisas que poderiam dar certo ou não, nem sequer acontecem e a gente fica saber o que teria sido, como teria sido… mas a vida é feita sido, coisas vêm, vão, passam, umas ficam, outras se vão de vez, outras voltam… e precisamos aprender a dar o valor que cada uma delas merece.